quarta-feira, 20 de maio de 2009

Inauguração do SITE!!!

Ai como eu tô chique! Agora tenho até site!!!

Estive trabalhando por estes dias na elaboração de um site, destes daqui do google mesmo. Achei bem legal a ferramenta que eles disponibilizam, fica mais organizado que o blog e é possível anexar arquivos.

Os principais temas são: as bicicletas (é claro); movimentos sociais (e outras coisas que se movimentam), serviço social e as artes.

Eu continuarei com o Blog, que também ganhou um contador de páginas que, pra minha surpresa, vem com uma propaganda junto... a primeira que saiu era de carros, já pensou! Tive que deletar, já vi alguns contadores que não tem essa propaganda, mas como já foi difícil conseguir botar ele ali, vou deixar assim por enquanto. Pelo menos a propaganda agora é de camping, tem mais a ver né!

Então, solenemente os convido a conhecer o "Abraçando o Mundo"!


http://sites.google.com/site/anaceliacruz/ o endereço é bem fácil, não acham???

Mas é isso aí, como podem perceber eu peno um pouco com essa informática toda, mas tô gostando! Quem quiser contribuir, tanto com o formato do site como com seu conteúdo eu agradeço!

É claro que ele está e estará em construção permanente, mas como tem muita coisa acontecendo, vou inaugurar logo pra não ficar falando sozinha (quase). E tem muita coisa pra fazer né, senão que que eu escrevo por aqui?!?!

Sejam Bem Vind@s!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

1ª Cicloviagem: Paraibuna, Natividade da Serra, São Luiz do Paraitinga/ SP

Nossa primeira viagem de bicicleta. Foram apenas 158 km percorridos entre os dias 18 e 21 de abril de 2009. Até a pouco mais de um ano atrás jamais imaginaria que pessoas viajassem de bicicleta, hoje sei (e com grande inveja) que tem muita gente dando a volta ao mundo (um exemplo é o Senhor Valdo Vieira, pra quem quiser dar uma olhada: http://valdonabike.com/abike.com/).
São vários os sites, pra quem pretende iniciar a carreira, que falam sobre o assunto, desde passeios aqui pertinho como o http://www.pedalserrano.com.br/, e de outras tantas aventuras, como as registradas no http://www.clubedecicloturismodobrasil.com.br/.

Como eu disse, comecei a andar de bike há pouco mais de um ano (assim, de capacetinho e tudo). Eu e meu glorioso irmão fundamos a Equipe Nikko Bikers em 17 de fevereiro de 2008 – data do 1º passeio e também do aniversário da mamãe.




Dani e Ana


Outros amigos também aderiram à idéia, encontramos mais "alguns" pelo percurso e o Flávio, meu namorado, que não é bobo nem nada, resolveu também, por livre e espontânea pressão dar suas pedaladas, mas eu acho que ele ta gostando. Eu acho.
Há várias possibilidades de utilização da bicicleta, mas o que me encantou desde então, foi o cicloturismo. Sei lá, essa coisa de aventura, superação, conhecimento, sempre me lembrando o nosso Ernesto que viajou a América Latina de Lambreta, viagem esta que modificou sua vida. É sempre preciso ver para crer.

A Equipe Nikko hoje é uma grande instituição que já tem até perfil http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=6887746369734616uid=6887746369734616 e comunidade http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?rl=cpn&cmm=58517073073 no orkut.



E vamos a viagem:

Após desistirmos do Caminho do Sol http://www.caminhodosol.org/, por uma gripezinha (meu corpo sempre responde) e por eu achar que não daria conta (são 240 km), partimos para o destino a bordo do meu corsinha. Deixamos o carro na pousada, pois voltaríamos pra lá e iniciamos nossa trajetória. Esta cicloviagem foi baseada na Revista Enciclopédia 1 de Guilherme Cavallari.



Para o 1º dia eram cerca de 47 km, e achamos que chegaríamos perto do horário do almoço, pois saímos às 7 da manhã (o objetivo era às 6, mas num deu). A ansiedade era grande, será que funciona mesmo essa planilha? E se der algum pau na bike? Acontecer alguma coisa? Era nossa primeira viagem, por um local totalmente desconhecido.

Ana e Flávio




A paisagem era deslumbrante, foram muitos os cliques até chegarmos à 1ª balsa. Essa história da Balsa nos atrasou bastante pois ela só passa de hora em hora e demora meia hora pra atravessar.

Depois da Balsa e cada vez mais, o local ia ficando desabitado, a não ser pelas milhares de vacas pelo caminho. Pra minha sorte, elas tinham mais medo de mim do que eu delas.

O Sol apertou, a perna arriou e minha pressão, provavelmente caiu. Tonteei. Queria bater em algum lugar (que lugar? Tinha umas casinhas vez em quando) e pedir algo pra comer, mas Flavitos, não.




























Por sorte uma senhora que havia passado por nós vendendo cocada e já estava voltando (ela também tava de bike), tinha uns “Queijo Nozinho” pra vender. Foi a salvação da lavoura.





Mercedes


Uma coisa que já li e ouvi no cicloturismo, é que sua relação com as pessoas do local muda bastante. Elas perguntam “de onde vem, pra onde vai”, algumas acham um absurdo, outras também contam suas aventuras. O que seria uma fragilidade, acaba se voltando ao nosso favor, pois de bike, nós não oferecemos risco algum, e as pessoas se tornam mais solícitas.

O 1º dia foi o mais difícil pra mim, cheguei a pensar em desistir, chegamos tarde em Natividade da Serra (16h), só o pó, e não sabia como meu corpo reagiria para outro dia de pedal. Logo na chegada da cidade uma boa surpresa, fomos abordados por um biker da região, que se ofereceu a nos acompanhar no outro dia até São Luiz. Informamos que sairíamos às 6 em ponto e se ele conseguisse nos acompanhar (à 6km p/ hora), tudo bem.


Natividade da Serra


2º Dia. Às 6 em ponto, foram duas as surpresas, uma a que conseguimos sair às 6 (às 20h já estávamos deitados, e uma boa noite de sono faz milagres), e a outra, que o Sandro já estava lá. Passamos na padaria e tomamos café, também desta vez levamos lanche extra pra não morrer de fome. O Sandro é uma enciclopédia ciclística e também da região, tem milhares de fotos e ia falando e mostrando as fotos e falando. Pra quem é de São Paulo, ser acompanhado por um “estranho”... sobrevivemos! Rsrs (E passamos os telefones corretos viu Senhor Sandro!!!)



Sandro


Pneu furado, conserto e pau no gato! O Sandro conseguiu nos acompanhar, mas na subida... quanta humilhação...
























Nessas horas a gente se perguntava: quê que eu to fazendo aqui? Quem teve essa idéia? Mas, depois de algumas horas empurrando, toda subida sempre acaba e aí vem a recompensa! Pedalar nos deixa pensando por muito tempo, e as associações e reflexões sobre a vida são inevitáveis.




Neste dia o pedal foi bem mais leve, só 32 km, e sem balsa (apenas o barco), o fato de sermos acompanhados por alguém que conhece a região, que já tinha pedalado com outros ciclistas viajantes, nos deu mais confiança. Conseguimos chegar no horário do almoço (nem comemos os lanches) e aproveitamos a tarde para conhecer a cidade, que é a maior das 3, muito famosa por seu carnaval e outras festividades mas não foge à Igreja e ao Coreto na praça. São Luiz do Paraitinga.


Entre as coisas que aprendi na viagem, descobri que para acordar cedo, basta dormir cedo. Tudo que eu preciso cabe em uma bolsa e lavar a própria roupa não é o fim do mundo.



À noite ainda desfrutamos do direito à show na praça, antes do descanço merecido.
















3º Dia. Este também prometia ser mais leve, 35 km. Acho que só nesse dia passamos a observar o mapa altimétrico, que é bem interessante de acompanhar, e ajuda a saber se estamos no caminho certo. Outra coisa que ocorreu é que meu velocímetro marcava uma quilometragem menor do que a do mapa, mas eu ainda não sei arrumar isso. A volta, tanto para Natividade quanto pra Paraibuna eram caminhos diferentes dos quais viemos, portanto, tínhamos que ficar atentos, e por vezes rodávamos o pneu da frente para igualar a quilometragem. Era o trecho com maior número de informações





















Havia um single trak (trilha) no percurso. Eu estava apreensiva neste trecho, pois a revista apontava que em dias de chuva ele seria intransitável, e justamente para este dia, previa-se chuva.



Para nossa sorte após a brisa da manhã, o sol apareceu radiante novamente. A trilha está intransitável mesmo em dias de sol rachando, o capim estava alto demais e era difícil até mesmo empurrar a bicicleta quando chegamos num trecho de subida, mas apesar das dúvidas sobre o caminho, não perdemos o rumo.


A chegada em Natividade no 3º dia foi bem mais tranquila, já estávamos nos sentindo "mais em casa" e também aproveitamos melhor a cidade.



No 4º e último Dia a chuva apareceu para batizar os iniciantes, nos acompanhou em quase todo o percurso, que era de 45 km.
















A estrada era muito boa mas a lama vai grudando em tudo e pra passar as marchas chega dar dó! É impressionante como continua funcionando (as duas bikes estavam com kit shimano alívio), às vezes dava uma travada com tanto barro, mas era só dar uma esguichada de água e beleza. Fiquei com medo que minhas pastilhas de freio acabassem, e comecei a "economizar" as traseiras... não me lembro de ter caído da bike nem quando criança, não irei dar maiores desculpas porque não adianta... o certo é que tomei um capote. Com a queda e a umidade minha máquina parou de funcionar, e não registrou a nossa passagem pela casa de Dona Vicentina, onde ganhamos café, água, bolo e até uma boa "escovada" pra me tirar a lama...

Com o celular fiz os últimos registros do estado da bicicleta e nossa chegada em Paraibuna, pra terminar de contar a história.






























Agradeço à todos aqueles que com seus relatos, fotos e dicas nos ajudaram a realizar essa 1ª Cicloviagem. Espero que este relato possa incentivar aqueles que estão planejando suas 1ªs saídas.





Segue também link de vídeo com mais fotos e outras informações:

http://www.youtube.com/watch?v=BZqtmCfTzqM









FIM

terça-feira, 5 de maio de 2009

Ansiedade e Perfeccionismo.

Ansiedade e perfeccionismo são algumas de minhas características. Digo isso porque esta foto ao lado era pra ter ficado junto ao título, mas ficou muito grande e por esse motivo, após várias tentativas, e pelo avançar das horas, desesti de colocar ela lá, talvez eu tente mais tarde. Não era esse o tema para minha (quase) primeira postagem, mas...
Essas características me fizeram aprender a andar de bicicleta aos 4 anos, sem rodinha (além do meu pai); aprender a tocar "parabéns à você", talves com essa idade também, passando a noite em claro para realizar tal feito; eu fiz questão de, no "ginásio" ser campeã em notas "A" com a Letícia, em Matemática (quem a conhece sabe), para me igualar ao meu irmão; eu gostava de jogar futebol com os meninos porque, com as meninas, não tinha graça...
achei que ia morrer com o "Lupus" após um amor desfeito, um TCC, e uma perseguição na Prefeitura de Mauá. Briguei com Deus após uma (quem dera fosse só essa) "visita domiciliar" no alto do Morro do Macuco.
Gravei um CD.
Encontrei o amor.
Descobri "A Deusa", presente em todas as mulheres e na natureza.
Perdi outro emprego.
Quase morri novamente após uma esquisitíssima e profundamente dolorosa seção de engasgos. Talvez por essa razão a necessidade de falar...
Fui chamada no concurso de São Paulo, do Ministério Público (onde estou) e também de Santo André (de onde também fui mandada embora, anteriormente); É muito estranho quando atingimos um objetivo.
Acredito que as postagens nos blogs não possam ser extensas, e tenham que ser objetivas.
Por isso escolhi esse nome: "Sobre Casamentos e Bicicletas, Política e Gastronomia".
Que possamos compartilhar esse novo mundo.

Começando...

Vou testar esse negócio aqui, pra não dizer que não falei do arroz com feijão.